25 de mar. de 2010

Cinéfilo’s Crap – Comédias Românticas

Da serie : “Post grande que ninguém lê”

Por Bode de Boina


Ta ai um estilo de filme que não me agrada. Não por machismo ou algum pensamento do gênero. Vamos por partes: Eu sou do tipo de pessoa que aluga 3 filmes aleatórios de estilos diferentes. Assisto qualquer coisa. Mas sempre que assisto uma comédia romântica eu chego (quase sempre) a mesma conclusão quando acaba o filme: “Coitado do coadjuvante!”.
Já assisti muitas comédias românticas no cinema em época de namoro por falta de opção, mas lembro que o melhor primeiro encontro que eu tive foi quando fui ver Watchmen! (Não deu em nada depois, mas o filme foi maravilhoso!).

Mas parando de fugir do assunto, qual meu grande problema com comédias românticas? Acho elas muito egoístas. Eu sempre olho pelo lado dos coadjuvantes. Vamos por exemplos:

Lembro de ter visto faz muito tempo atrás um filme chamado “Doce Lar” (Sweet Home Alabama, 2002, com Reese Whiterspoon). “A protagonista foge de seu marido em Alabama para morar em Nova Iorque, lá ela se apaixona pelo filho da prefeita e ele a pede em casamento. Ela resolve então voltar para que o seu “ex-marido” assine os papeis de divorcio para que ela possa então se casar. Lá ela acaba vendo o que deixou para trás e se apaixona de volta pelo seu ex-marido. No meio do seu casamento, após ter conseguido resolver o seu divorcio, a mocinha repara que ainda ama seu ex-marido e vê que não pode se casar. Seu atual noivo entende a situação e aceita que ela deve abandonar o casamento para ficar com o ex-marido.” Ok... Não seria mais fácil se ela tivesse pedido o divorcio ANTES de fugir do marido? E como assim: “É verdade, você o ama, fica com ele e deixa esse monte de convidados que compraram todos esses presentes para esse casamento que gastei uma fortuna pra fazer. Ta de boa!”.
De certo modo o cara foi esperto. Ele viu que seria um casamento onde não poderia confiar na esposa que muda de opinião facilmente e resolveu voltar para o marido que ela abandonou NO INICIO DO FILME! Mas fica aquilo né? “O amor não se entende...” ou “O que importa é ela ser feliz!” mas pra mim foi “Eita mulherzinha que gosta de sofrer!” e “Corno manso é outra coisa”.


Eu acho engraçado que o protagonista pode fazer a besteira que quiser e mesmo assim sair impune. Um filme que eu odeio é “O Diabo Veste Prada” (The devil wears Prada, 2006, com Meryl Streep). A mocinha larga todos os seus amigos por um trabalho que não é o que ela quer, muda totalmente sua personalidade e ainda se faz de pobre coitada. Sinceramente, bem feito pra ela por ter sido mais um lanchinho pro ‘The Mentalist’. Ainda acho que o namorado dela foi um pouco banana ao aceitar ela de volta sem problema algum.
A propósito, pra mim a Meryl Streep só fez papel de Meryl Streep. Igual aos personagens do José Mayer.


Um ultimo exemplo para completar. “A agenda secreta do meu namorado” (Little Black Book, 2004, com Britanny Murphy). Só digo uma coisa: Se você quer ter um relacionamento sério, você tem que aceitar que seu parceiro já pode ter passado por várias experiências! Algumas até que ele nunca vai ter com você! Sério, precisava daquilo tudo só por um ataque de ciúme? É esse tipo de “Casos de família” que da audiência hoje em dia!


Mas não pense: “Bode, que coração de Pedra!”.
Existem algumas comédias românticas muito boas! Gostei de “Um amor para recordar”, achei que o cara foi muito inteligente e faria o mesmo no lugar dele!
Outro muito bom é “Lisbela e o Prisioneiro”, alias, tem um catatau de filmes brasileiros que valem a pena e outros que não (Que geralmente são os que ganham prêmios, vai entender).


Comentário de quem leu o rascunho desse post:

“Carlos! Seu Mal amado! Huahuauaahuahu”

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